segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Depois do Carnaval vem a Páscoa. E daí?

Carnaval da antiga, em São Vicente-SP, em 1963
Carnaval é que nem Páscoa.
Demora um ano planejando, selecionando, contratando, comprando, produzindo, testando, treinando, ensaiando, comunicando, colocando no mercado (ou na avenida) e torcendo pra tudo se acabar num único dia...
O objetivo do Carnaval é ser campeão. Se não for, no ano seguinte é só começar de novo. Não há lucro ou
prejuízo.
É que, no Carnaval, tem dinheiro público pra gastar.
Então, tanto faz, ser campeão ou não. É a festa do
nosso dinheiro em prol da diversão.
A diferença é que não tem dinheiro público na Páscoa, e depende do sucesso das vendas para se ter lucro pra próxima, ou uma grande dor de cabeça.
Eu já fui responsável por fazer cinco páscoas na minha carreira e sei bem o que significa todo esse trabalho.
Conclusão: Fazer Carnaval é maravilhoso, mas fazer Páscoa é muito mais difícil...
Curtiu o Carnaval? Então, agora, curta a Páscoa. O coelho agradece....

sábado, 12 de novembro de 2016

Se eu perder alguma coisa importante na rua, alguém vai me ajudar?

Como é difícil ser honesto e correto nos tempos de hoje.
Na última quinta-feira estava voltando do shopping com minha irmã quando presenciei uma cena que, acho, é até comum.
Vinha, de encontro a nós, uma moça apressada, dessas com uma baita mochila nas costas mas que colocam muitas coisas nos bolsos, talvez para uso mais frequentes.
Um pouco antes de passar por nós, caiu do seu bolso o cartão vale-transporte no que deu pra identificar, apesar da minha baixa visão...
O que eu tentei fazer?
Claro, por meus valores, alertar à moça que qualquer coisa tinha caído do seu bolso, até antes de ver o que era realmente.
Então, falei: "Moça, moça..."
E ela não me ouvia.
Claro, ela estava com os fones de ouvido nos 'dois ouvidos' e, provavelmente, no som máximo.
Então, gritei mais alto: "MOÇA, MOÇA...",  e nada. Eu até iria atrás da moça, mas minha forma física atual não permitiria alcançá-la já que ela era muita mais jovem e completamente "surda" aos meus apelos.
Minha sorte é que, na direção oposta, vinha outra moça que ouviu e viu os meus apelos e, mesmo sem saber o porquê, parou a moça dizendo que havia alguém que a estava chamando, e esse alguém era eu...
Aí, ela se assustou, tirou os fones do ouvido e se virou pra mim.
Então, eu disse: "Moça, aquele cartão ali é seu?"
E ela falou: "É, estava no bolso..."
Voltou, pegou no chão o cartão, pôs no bolso de novo, agradeceu timidamente e seguiu em frente...

Moral de história:
"Fique esperto quando estiver andando na rua, e não use fone de ouvido nos dois ouvidos, pois você vai estar muito vulnerável a perder alguma coisa importante e não ter ninguém pra te ajudar..."

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Bairro do Morumbi onde está o Estádio do SPFC em 1958
Em 1961 eu fui visitar, com meu pai, o estádio do Morumbi, que aparece na foto, pois ele estava comprando 3 cadeiras cativas e dois títulos patrimoniais do clube para contribuir com a construção do anel superior do futuro Estádio Cícero Pompeu de Toledo que seria e é o maior estádio particular do mundo.
Que saudades desse passeio.

Ah, só pra contar o fim da história, ele comprou 'só' três cadeiras cativas no anel superior, uma pra ele, uma pra minha irmã e outra pra mim, porque o minha mãe não gostava de futebol e nunca iria ao estádio.
Aliás, só eu frequentei e usei as cadeiras cativas, já que meu pai nunca foi, minha irmã também não e minha mãe 'nem pensar', né? ... hehehe
Lá, com meus amigos, vi jogos memoráveis, como a despedida de Pelé, em 1972 entre outros com mais de 100.000 pagantes...

sábado, 14 de maio de 2016

Facilidade para alfabetizar crianças cegas

Veja no link abaixo e, se possível, ajude:
(copie e cole no seu navegador e curta)
Obrigado.
http://www.braillebricks.com.br/pt/share/5727fa9bd71b7/
Estas são as iniciais do meu nome em braille, E. M.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Impeachment. Legalidade ou Golpe?

Fazia tempo que eu não postava. Mas resolvi me pronunciar nestes tempos obscuros da política.
Portanto, deixo aqui minha opinião, de um ser apartidário mas político, sobre o processo de impeachment da presidente Dilma.

"Se as ditas "pedaladas" foram feitas em governos anteriores, inclusive estaduais e municipais, como dizem, e se nunca foram consideradas "operações de crédito" por qualquer câmara em nenhuma instância, e se a opinião de vários juristas não é unânime em relação a ser crime de responsabilidade ou não, por que não usar "in dubio pro reo" (é uma expressão latina que significa literalmente na dúvida, a favor do réu. Ela anuncia o princípio jurídico da presunção da inocência. É um das colunas do Direito penal, e está intimamente ligada ao princípio da legalidade.)
O que alguns acusadores pretendem é dizer que os valores das "pedaladas" foram maiores no governo Dilma do que nos outros governos. Afinal, o crime não se define pelo "tamanho", mas pelo delito em si, ou seja, não há assassinato maior ou menor perante a lei, todos são assassinatos.
No caso dos decretos sem autorização do congresso que criaram créditos adicionais, se foram apenas transferências de despesas de contas públicas de ajustes sem acréscimo de despesas, também não se constituem crimes de responsabilidade, só se pode admitir que todo o processo de impeachment se resume apenas ao julgamento político, sem base jurídica, portanto nulo de direito perante a 
constituição daí, chamado, por muitos, de "golpe", o que eu chamaria de "apenas" um julgamento político. E este julgamento político se decide nas urnas e apenas nas urnas pelo voto popular.
Que a justiça prevaleça, que Ele nos ajude e que a democracia sobreviva e a paz reine no meu país."

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Vida longa aos Queirós Mattoso. 

Eu adoro esta família.

Os filhos homens são muito importantes para o pai pois perpetuam a descendência do nome de família.
As filhas mulheres, por outro lado, são importantes para os pais também, mas só levam o nome da família até o momento em que casam e tem seus filhos e, estes passam a levar o nome de família da nova família do pai.
Por isso, como dizia minha madrinha, meu avô pedia as suas filhas que mantivessem o nome da família em todas as filhas para que demorassem mais a desaparecer na descendência...
O que conforta o pai é que ele está perpetuando a sua linhagem mesmo que os filhos, quando casam, sejam "adotados" pela família da mulher e que seus netos sejam criados pela nova família, mas sempre terão o seu sobrenome.

Com as filhas já acontece o contrário. Os pais, quando elas casam, adotam o "novo" filho e os retiram da família original mesmo que os netos não tenham o seu sobrenome.
Assim é a vida.

Eu tenho três filhos e, infelizmente, não tive uma filha. E tenho três netos. O meu sobrenome está garantido por mais duas gerações pelo menos.
Mas tenho uma neta que será sempre a "Minha Princesa"... mesmo que seus descendentes não tenham o meu sobrenome.
Mas ela será sempre uma "Queirós Mattoso".

(em tempo: o novo neto ainda não está na foto. Ele está vindo e chegará em novembro de 2015)

terça-feira, 26 de maio de 2015

Era uma vez um leilão da receita federal. Eu, e meu compadre Fernando Chaib, arrematamos vários lotes.
Um deles, o meu, era composto de duas garrafas de whiskey, um "walkman" (alguém lembra o  que é?) e tres bonecas "Barbie" com acessórios diversos.
Quando cheguei em casa, a maior disputa dos meus filhos foram as "Barbie".
Você acha que eu fiquei preocupado? Ficaria se eles preferissem o whiskey...hehehe
Não! Foi muito saudável, porque eu sabia que eles tinham muita noção do que aquilo representava.
Carinho e amor de criança.
Eles nunca deixaram de brincar com os outros brinquedos de meninos mas, tenho certeza de que entenderam o seu papel na sociedade, que é não ter medo das diferenças.
Hoje, são pais amorosos e ótimos maridos e, principalmente, filhos maravilhosos que eu amo muito e não me canso de dizer: "Eu amo vocês, meus filhos, sempre".